segunda-feira, 25 de abril de 2011

Esperança: uma grande aliada!

Leia abaixo algumas sugestões que podem lhe ajudar a criar e manter a esperança

Recupere ou construa algo que ajude a fortalecer a sua esperança

Você pode encontrar alguém em um grupo de apoio, em seu local de trabalho, em sua igreja, em sua família, ou em sua vizinhança, que seja forte, positivo e saiba espalhar esperança a todos que o cercam. Converse com seu mentor espiritual e absorva suas atitudes e palavras encorajadoras.

Observe em sua vida, onde estão os amigos, as pessoas guerreiras, parceiros religiosos, organizadores que foram deixadas de lado enquanto você estava em tratamento. Traga-as de volta e coloque-as para “trabalhar” a favor da esperança. Eles podem pedir, ouvir, aconselhar, participar e fortalecer suas refeições ou passeios, ajudar na limpeza da sua casa, cuidar de suas crianças, ou vir apenas para uma boa conversa ou somente segurar sua mão. Não tenha medo de pedir apoio às pessoas esperançosas. Se você estiver em tratamento, por favor, pare de ser a super mulher ou o super homem!

Descreva minuciosamente seus desejos e vontades

Inicie fazendo anotações das pequenas coisas agradáveis do seu dia a dia que levantam seu ânimo. Anote todas as experiências que o animam, incentivam ou lhe dão novas esperanças. Por exemplo: “Enquanto eu estava em tratamento, fazia caminhadas suaves, observava os pássaros, as flores, a brisa suave, anotava em meu livro de agradecimentos”. Mais tarde, ao reler essas anotações você se sentirá enaltecida.

Fale sobre o assunto

O câncer é traumático para a maioria das pessoas, mas estando num grupo de apoio ou com os amigos ou, talvez, em família, fale sobre seus sentimentos. Discuta-os e, se for possível, foque no futuro. Cuidado para não manter um elefante em sua sala, pois ninguém poderá passar, nem você.

Foque no amanhã

Se você olhar para o horizonte de tratamentos ou cirurgias que vem pela frente, e isso é tudo o que você está vendo, então você vai achar que é difícil desfrutar o hoje. Tente pensar que esta é somente uma das experiências difíceis da vida que todos nós temos que passar de um jeito ou de outro. Respire fundo e vá em frente, vai passar.

Comece a preparar o seu livro de memórias

Reflita sobre os eventos, comemorações ou férias que foram experiências positivas. Mexer nas fotos ou nos cartões postais é muitas vezes uma maneira para se lembrar de momentos especiais e que vão fazer você se emocionar, rir e por que não chorar... Se você estiver se sentindo melancólico, mergulhe nas memórias positivas e deixe-se invadir pelos sentimentos e lembranças deste agradável evento e novamente foque na esperança, que depende muito de você.

Fonte:

www.oncoguia.com.br

Ganho de peso aumenta o risco de reincidência de câncer de mama, diz estudo

OAKLAND - Pessoas que sobreviveram ao câncer de mama e tiveram um grande aumento de peso (10% a mais que o peso antes do diagnóstico) tiveram 14% mais chance de reincidência do câncer, comparadas às mulheres que mantiveram o peso estável, de acordo com uma pesquisa da Califórnia apresentada no encontro da Associação Americana de Pesquisa do Câncer.

A maioria das mulheres não ganha tanto peso após o diagnóstico, mas nossa análise mostrou uma associação com resultados piores para aquelas que ganham - explicou a pesquisadora Bette Caan, da Kaiser Permanente Division of Research.

Além disso, os ganhos de peso tendem a ser maiores em mulheres originalmente mais magras, segundo a pesquisadora. Este agrande aumento de peso ocorreu em 16% das mulheres. Cerca de 19% das mulheres com Índice de Massa Corporal (IMC) menor que 25 ganharam muito peso e apenas 11% com IMC maior que 30 entraram nessa categoria.

Os dados do estudo são do After Breast Cancer Pooling Project, que inclui 18.336 pessoas que sobreviveram ao câncer, dos EUA e de Shanghai.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ANEMIA EM CÂNCER: TEM SOLUÇÃO? VITAMINA B12, FOLATO E FERRO NO CONTROLE DA ANEMIA EM CÂNCER

A anemia é uma ocorrência comum em pacientes com câncer. Numerosos fatores estão envolvidos na fisiopatologia da anemia no câncer, tais como efeitos da quimioterapia e deficiências nutricionais específicas, que se agravam com a idade e comorbidades associadas. A deficiência de nutrientes como ferro e as vitaminas B12 e o ácido fólico está relacionada ao aparecimento desta doença. A anemia relacionada à progressão da doença resulta da ativação dos sistemas imune e inflamatório, levando a um aumento das
citocinas inflamatórias, prejudicando a hematopoiese e interferindo negativamente no metabolismo do ferro. A suplementação do ferro geralmente faz-se necessária em pacientes que recebem eritropoetina ou com deficiência deste micromineralpor hemorragias. Esta suplementação pode ser por via oral ou parenteral. As vitaminas B12 e o ácido fólico são necessárias à incorporação do ferro EV pelos eritrócitos. Pacientes que apresentam tumor gástrico, especialmente após gastrectomia, apresentam anemia ferropriva em decorrência da diminuição da produção de ácido clorídrico, fator que participa da conversão de ferro férrico em ferroso,
forma pela qual é absorvido. Da mesma maneira, em ressecções de intestino delgado por tumor (duodeno e jejuno proximal), ocorre má absorção de ferro, agravando ainda mais o quadro de anemia e o estado nutricional do paciente. Cerca de 70%-90% do ferro absorvido destina-se à síntese de hemoglobina. A diminuição da hemoglobina está associada com diminuição da qualidade de vida, pior resposta ao tratamento e pior prognóstico.
Estudos mostram que ingestão inadequada de folato pode interferir no metabolismo do carbono, provocando aberrações moleculares e bioquímicas, incluindo alterações na expressão do gene relacionado à carcinogênese, pois em associação com a vitamina B12, o ácido fólico participa na síntese do DNA. Uma causa comum de anemia de doença crônica é a deficiência, por absorção reduzida, de folato e vitamina B12. A absorção do folato ocorre na porção superior do intestino delgado e este processo é dependente de vitamina B12. O folato é essencial para a formação das hemáceas e leucócitos na medula óssea e para a sua maturação. A incidência de má absorção de nutrientes em tumores abdominais é alta, podendo chegar até 50% dos pacientes. No câncer gástrico, a retirada do antro e a conseqüente
depleção de gastrina predispõem a uma atrofia tardia das células parietais, produtoras de fator intrínseco, provocando má absorção de vitamina B12, que deverá ser administrada via parenteral em intervalos regulares. Nos tumores intestinais, pacientes que são submetidos à ressecção do íleo perdem a capacidade de absorção da vitamina B12 e ocorre, por este motivo, a presença de anemia.
Outro candidato em potencial à anemia é o paciente submetido ao transplante de medula óssea (TMO), em virtude da diminuição de ingestão e absorção de vitamina B12 e ácido fólico, além de aumento das perdas intestinais e urinárias. A deficiência de vitamina B12 geralmente ocorre após duas semanas do TMO. Sua suplementação é recomendada para todos os pacientes antes e após a realização do TMO, até que seja restabelecida a ingestão oral adequada.
É de fundamental importância o acompanhamento dos níveis de ferro, vitamina B12 e folato dos pacientes com câncer, principalmente gastrintestinais, devido sua correlação com a anemia. O tratamento anemia pode ter um impacto significante na qualidade de vida de pacientes com câncer.

Referências:
1. Schawartz RN. Anemia in patients with cancer: incidence, causes, impact, management, and use of treatment guidelines and
protocols. Am J Health Syst Pharm. 2007; 64: S5-13.
2. Kobune M. et al. Anemia in patient with cancer. Japanese J Clin Med. 2008; 66: 524-529.
3. Simonetta F. et al. The potencial cocarcinogenic effect of vitamin B12 deficiency. Clinical Chemistry & Laboratory Medicine. 2005;
43 (10): 1158-1163.
4. Bradley E. et al. Nutritional consequences of total gastrectomy. Ann. Surg. 2001; 182:415-429.
5. Horváth OP et al. Nutritional and life-quality consequences of aboral pouch construction after total gastrectomy: A randomized,
controlled study. EJSO. 2001; 27: 558-563.
6. Bae JM. et al. Nutritional status of gastric cancer patients after total gastrectomy. World. J. Surg. 1998; 22: 254-261.
7. Assaf L. Terapia Nutricional dos pacientes com tumores abdominais. In: Ikemori EHA; et al. Nutrição em Oncologia. São Paulo:
Lemar e Tecmedd, 2003; 109-147.
8. Serralheiro IFD. Terapia Nutricional dos pacientes com tumores intestinais. In: Ikemori EHA; et al. 8. Nutrição em Oncologia. São
Paulo: Lemar e Tecmedd, 2003; 149-177.
9. Shibuya E. et al. Acompanhamento e suporte nutricional de pacientes submetidos à transplante de medula óssea. In: Ikemori
EHA; et al. Nutrição em Oncologia. São Paulo: Lemar e Tecmedd, 2003; 237-257.
10. Ferrini MT. et al. Vitaminas. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. São Paulo: Atheneu, 2001; 95-115.
11. Borges VC. et al. Minerais. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. São Paulo: Atheneu, 2001; 117-148.

Anemia Em Câncer: Tem Solução? – Incidência, Etiologia E Consequências da Anemia em Câncer

Anemia é freqüente em pacientes portadores de câncer e pode ser observada no momento do diagnóstico inicial ou, principalmente, desenvolver-se durante o curso do tratamento com a quimioterapia ou radioterapia.
Neste cenário, a anemia é multifatorial e, muito freqüentemente, haverá mais de uma etiologia presente. Destacam-se as deficiências nutricionais (folato, vitamina B12), ferropenia (perda sanguínea, diminuição da absorção), redução da produção medular de glóbulos vermelhos (na anemia associada a doença inflamatória) ou hemólise (imune ou microangiopática).
A neoplasia poderá, ela própria, contribuir para a anemia, através da invasão de órgãos, com sangramentos externos ou internos e/ou distúrbios de absorção (provocando as deficiências de ferro, folato e vitamina B12), ou a insuficiência da medula óssea por mieloptise; pode provocar também a liberação de citoquinas mediadoras da resposta inflamatória, IL-1, IL-6, e fator de necrose tumoral (TNF-alfa) com a conseqüente anemia da doença crônica/inflamatória, estimular auto-anticorpos ou associar-se a distúrbios
da coagulação sanguínea, levando a hemólise imune ou microangiopática. A quimioterapia e/ou radioterapia, através de seus efeitos mielotóxicos conhecidos e freqüentemente dose-dependentes, contribuem para a maior parte dos casos de anemia no paciente com câncer. A cirurgia também poderá contribuir quando da ressecção de órgãos necessários à absorção.
A anemia provoca diversos sintomas como a dispnéia aos esforços ou mesmo no repouso, fadiga, palpitações, etc. Nos casos mais graves, complicações poderão advir, como confusão mental, arritmias, angina, insuficiência cardíaca congestiva e infarto.
Dentre os diversos fatores que afetam negativamente a qualidade de vida dos pacientes portadores de neoplasia maligna, a fadiga é reconhecida como um dos mais importantes e, entre suas causas, a anemia é a que tem maior potencial de reversão.
Reconhecer adequadamente a etiologia da anemia, através de uma criteriosa avaliação clínica e com auxílio de exames complementares, é importante para a sua correção e, deste modo, minimizar sua interferência nas atividades diárias do paciente.
A abordagem do paciente incluirá sempre o tratamento específico da neoplasia maligna, porém outras terapias devem ser utilizadas isoladas ou associadamente. A transfusão de glóbulos vermelhos nas situações mais urgentes, a reposição de hematínicos (ferro, acido fólico, vitamina B12) e o uso criterioso de agentes estimulantes da eritropoiese (AEE), com indicação na anemia induzida pela quimioterapia baseada na literatura atualmente disponível, irão proporcionar benefícios aos pacientes portadores de câncer.

Referências Bibliográficas:
1. Chemotherapy-induced anemia in adults: incidence and treatment. Groopman JE, Itri LM. J Natl Cancer Inst 1999; 91:1616-34.
2. Anemia of chronic disease. Weiss G, Goodnough LT. N Engl J Med 2005;352(10):1011-23.
Anemia in oncology practice: relation to diseases and their therapies. Tas F, Eralp Y, Basaran M, Sakar B, et alli. Am J Clin Oncol. 2002
Aug; 25(4):371-9.
3. Intravenous Iron Optimizes the Response to Recombinant Human Erythropoietin in Cancer Patients With Chemotherapy-Related
Anemia: A Multicenter, Open-Label, Randomized Trial - Journal of Clinical Oncology 2004; 22(7): 1301-1307.
4. Use of epoetin and darbepoetin in patients with cancer: 2007 American Society of Clinical Oncology/American Society of Hematology
clinical practice guideline update. Rizzo JD, Somerfield MR, Hagerty KL, et al.; American Society of Clinical Oncology; American
Society of Hematology. J Clin Oncol. 2008 Jan 1;26(1):132-49.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Receitas de Coquetéis/Cremes Laxativos Para Auxiliar na Constipação

Coquetel I


1 ameixa preta seca
1 copo de água
À noite deixe a ameixa de molho na água dentro da geladeira.
Beba o caldo pela manhã em jejum e após coma a ameixa.

Coquetel II

1 copo de suco de laranja
1 fatia de mamão
3 ameixas pretas secas
1 colher de sopa de farelo de trigo
Liquidificar todos os ingredientes e beber em jejum, gelado.

Coquetel III

1 laranja
1 fatia de mamão
3 ameixas secas
1 colher de medida de Fibras Solúveis (prescrita pelo nutricionista ou médico)
1 copo de água filtrada
Retirar os caroços das ameixas e deixá-las de molho em um copo de água, de um dia para o outro, liquidificar os outros ingredientes, acrescentando a água com as ameixas. Beber gelado, pela manhã em jejum.

Coquetel IV

1 laranja com bagaço
1 fatia de mamão
5 ameixas pretas s/ caroço
1 colher de sopa de farelo de aveia ou trigo
1 copo de água gelada
1 colher de sopa de creme de leite *em caso de colesterol elevado não utilizar.
Bater todos os ingredientes no liquidificador, menos o farelo que deve ser acrescentado após. Beber gelado.

Creme I

5 ameixas pretas
1 fatia de mamão
1 colher de sopa de aveia em flocos
Bater todos os ingredientes no liquidificador e armazenar na geladeira.

Dicas Nutricionais para Auxiliar na Constipação

Alguns medicamentos contra o câncer e outros (como os analgésicos) podem causar constipação. Esse problema também pode ocorrer quando a ingestão hídrica é carente de líquidos ou de volume, ou então quando o paciente fica muito tempo acamado.
Aqui vão algumas sugestões para evitar e tratar a constipação:

•Beba muito líquido: pelo menos oito copos de 240ml por dia. Isso ajuda a manter a consistência adequada das fezes;
•Beba algo quente cerca de trinta minutos antes da hora de ir ao banheiro;
•Como alimentos fibrosos, como: pão integral, cereais e macarrão; frutas frescas e verduras; feijão, lentilha e ervilha; grãos integrais, como cevada, centeio ou arroz. Prefira frutas como: laranja com bagaço, abacate, coco, mamão, nozes, ameixa seca etc.;
•Acrescentar ao leite ou iogurte, ameixa ou cereais integrais como: aveia, farelo de trigo, gérmen de trigo, semente de linhaça;
•Evitar o consumo de maisena, creme de arroz, fubá, arrozina;
•Praticar exercícios leves, diariamente, se possível.
Em caso de flatulências (gases) evitar consumir feijão, lentilha, pepino, couve flor, brócolis, cebola, gérmen de trigo, mostarda e repolho.

Se essas sugestões não derem resultado, pode-se ser utilizado fibras solúveis e coquetéis laxativos

que auxiliam na contipação, desde que com orientação nutricional ou médica. A prescriçao do uso de laxantes deve ser realizada pelo médico.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dicas Nutricionais que podem ajudar as náuseas e vômitos

São relatados pelos pacientes como o efeito colateral mais desagradável do tratamento. Aproximadamente 30% das drogas quimioterápicas provocam náuseas e vômitos. Alguns pacientes acabam desenvolvendo estímulos condicionados, ou seja, associam o tratamento com os efeitos e então eles aparecem. Seu médico pode orientar o uso de antieméticos sempre que necessário.

Experimente:

- Mingau de aveia
- Torradas
- Biscoitos integrais
- Bolachas cream cracker
- Alimentos frios
- Sucos de frutas, frutas em pedaços
- Água de coco
- Gelatinas e sorvetes de frutas
- Iogurte
- Raspadinha de gelo
- Picolés de frutas

Evite:

- Alimentos quentes
- Alimentos gordurosos
- Alimentos fritos
- Alimentos muito doces
- Condimentos, pimentas
- Alimentos com odores fortes

Outras sugestões:

- Faça uma dieta fracionada, comendo pequenas quantidades lenta e freqüentemente.
- Evite a ingestão de líquidos junto às refeições.
- Evite comer em locais abafados, quentes ou que tenham cheiros de cozinha que possam causar náuseas.
- Não tente ingerir seus alimentos preferidos quando sentir náuseas. Isso poderá criar repugnância permanente por esses alimentos.
- Descanse após refeições, pois a atividade pode retardar a digestão. É melhor descansar sentado durante cerca de 1 hora após as refeições.
- Se a náusea costuma aparecer durante o tratamento, evite comer uma ou duas horas antes da QT ou RT.
- Tente descobrir quando a náusea ocorre e qual sua causa (determinados alimentos, acontecimento, ambiente).
- Introduza mudanças no seu pleno alimentar. Fale com seu médico e/ou nutricionista.

Vômitos:

O vômito pode seguir à náusea e ser provocado pelo tratamento, por odores de alimentos, pela presença de gases no estômago.

Se o vômito for intenso ou durar alguns dias entre em contato com seu médico
Com grande freqüência, controlando-se a náusea evita-se o vômito.

Experimente

Após o vômito:

- Beber pequenas quantidades de líquidos - 50ml de 20/20 minutos (se conseguir manter os líquidos no estômago)
- Após os líquidos experimente uma dieta liquida completa, até conseguir retornar a sua alimentação normal, gradualmente.
- Faça uma dieta fracionada, se conseguir manter os alimentos no estômago, comendo de 2/2 horas, conforme sua tolerância.

Evite

- Comer enquanto os vômitos não estiverem controlados.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Opções de Tratamento: Cuidados Paliativos

O cuidado paliativo é uma abordagem médica multidisciplinar que objetiva a melhoria na qualidade de vida do paciente e de seus familiares, ao realizar a prevenção e o alívio de sofrimento, diante de uma doença que ameaça a vida. Para efetivá-la é necessária a identificação precoce da dor, assim como avaliações e tratamentos impecáveis da mesma, além de abordar outros problemas físicos, psicológicos e espirituais.

Em concordância com associações importantes na área oncológica, como o National Comprehenive Care Network (NCCN) e a própria Organização Mundial de Saúde (OMS), o cuidado paliativo pode auxiliar o paciente desde o diagnóstico do câncer até o final de vida e, inclusive, na fase pós-óbito (atendimento a familiares em luto). O cuidado paliativo, através do controle de sintomas, é particularmente útil para auxiliar o paciente a tolerar o tratamento oncológico, seja controlando eventos adversos do tratamento ou melhorando suas condições clínicas para que este seja tratado de forma mais adequada (com cirurgia, radioterapia ou tratamento sistêmico).

Nos pacientes sem possibilidades de tratamento com cirurgia, radioterapia e/ou quimioterapia, especialmente naqueles com doenças avançadas em estágios terminais, os cuidados paliativos tornam-se essenciais. Nestas situações, a equipe de cuidados paliativos atua de forma harmoniosa e interligada, visando em última instância, a melhora e manutenção da qualidade de vida e alívio de sofrimento dos pacientes e de seus familiares.

Para garantir o atendimento holístico e individualizado ao paciente e aos familiares, a equipe interdisciplinar é composta por: Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Psicólogos, Nutricionistas, Farmacêuticos, Fonoaudiólogos, Terapeutas Ocupacionais, Musicoterapeutas, Assistentes Sociais e Assistentes Espirituais e Voluntários da Associação de Voluntários de Combate ao Câncer (AVCC). Dessa forma, o paciente é valorizado em sua totalidade e não apenas de forma fragmentada, como apenas um portador de câncer.