sexta-feira, 31 de maio de 2013

Obesidade e Câncer

O Câncer e a obesidade são as duas principais epidemias da atualidade. Estimativas globais recentes mostram que 1,46 bilhões de adultos estão acima do peso (Índice de Massa Corporal, IMC > 25 kg/m2) e 502 milhões de adultos são obesos (IMC > 30 kg/m2). Além disso, 170 milhões de crianças e adolescentes (com idade <18 anos) foram classificados com sobrepeso ou obesidade, segundo dados publicados em uma revista científica dos EUA. Existem estimativas que associam o excesso de peso à 20% de todos os cânceres.

Sabemos que mulheres com excesso de peso têm risco aumentado para o desenvolvimento de câncer de útero e mama após a menopausa. Além disso, evidências crescentes sugerem que o aumento da adiposidade está associado à maior incidência de uma grande variedade de tumores incluindo cólon e reto, ovário, vesícula, esôfago, pâncreas, rim, fígado e próstata.

A obesidade é definida como um estado de inflamação crônica. Existem fortes evidências mostrando que a resposta inflamatória favorece a ativação da tumorigênese e carcinogênese (formação de células cancerígenas). Isso é explicado, por exemplo, na doença inflamatória intestinal que é associada ao maior risco de câncer de cólon, nas hepatites virais ao maior risco de câncer hepático, dentre outros. O processo inflamatório contribui para a sustentação de todo o metabolismo tumoral.

As células de gordura aumentam a produção hormonal (principalmente estrogênio) e estimulam o crescimento de outras células, características estas que contribuem para acelerar a divisão e a reprodução celular e, quanto mais células se duplicam, maiores as chances de alguma replicação ser inadequada, originando uma célula maligna. A partir disso, esses hormônios produzidos em excesso levam à uma rápida reprodução das células cancerígenas.

A atividade física é muito importante para redução de peso e tem efeito protetor na formação de células tumorais. Vários mecanismos tem sido propostos para explicar esse efeito protetor que a atividade física tem: redução dos níveis circulantes de estrogênio, de insulina (que é um dos fatores sabidos de estímulo às células tumorais), impacto nas prostaglandinas (redução da inflamação nos tecidos) e melhora na função imune.

Existem fatores de risco modificáveis, ou seja, que podemos controlar, como o tabagismo, uso crônico de bebidas alcoólicas, sedentarismo, má alimentação e sobrepeso. Cabe a cada um optar por um estilo de vida mais saudável para que possamos reduzir ao máximo a incidência de qualquer tipo de câncer.

Fonte:
http://www.gaz.com.br/blogs/on
conews/posts/16580-obesidade_e_cancer.html

quarta-feira, 22 de maio de 2013

20 Alimentos que Auxiliam na Imunidade

Vamos citar 20 alimentos que podem auxiliar na imunidade. Entretanto, vale lembrar que se a sua imunidade estiver muito baixa em decorrência do tratamento quimioterápico, você deve ter alguns cuidados especiais. Por exemplo, vale a atenção redobrada na hora de higienizar alguns alimentos e nem todos alimentos crus são liberados. Antes de consumí-los, converse com seu médico e/ou nutricionista especializado.
Açai: Considerado como um super alimento, o açai é rico em antioxidantes. Pode ser consumido na forma de sucos, cremes.
Alho: Rico em antioxidantes, que auxiliam na imunidade. Dica culinária: Descasque, pique e deixe o alho descansar por 15 minutos antes de utilizá-lo na comida, isso ajuda a melhorar sua biodisponibilidade em nosso organismo.
Amêndoas: 4 unidades é capaz de proteger seu sistema imunológico dos efeitos do estresse. Já supre 50% das necessidades de vitamina E recomendada. Além disso, possuem Riboflavina e Niacina, vitaminas do Complexo B, que ajudam no efeito do estresse.
Batata doce: Como a cenoura, a batata doce possui beta-caroteno, um antioxidante que ajuda a liberar os radicais livres. 
Brócolis: Ajudam a melhorar o sistem imunológico, possuem nutrientes que protegem o corpo contra alguns danos. Também é rico em vitaminas A, C e glutationa. Experimente consumir brócolis com queijos magros, e assim obter um prato em vitaminas B e D.
Castanha do Pará: Rica no mineral selênio, que melhora o sistema imunológico e auxilia na cicatrização. Consuma de 1 a 2 por dia.
Cebola:  São ricas em Quercitina, que é um potencializador da função imune, prevenindo doenças virais e alérgicas. Use sempre em temperos ou crua na salada.
Chá verde: Possuem polifenóis e flavonóides, que ajudam a combater diversas doenças. Estes antioxidantes procuram os radicais livres que danificam as células e as destroem.
Cogumelos: São ricos em antioxidantes e em selênio, que ajudam a evitar gripes. Os champignons, além de serem ricos em vitaminas do Complexo B, que ajudam a aumentar a imunidade do corpo, também tem efeitos antivirais, antibacterianos e antitumorais.
Espinafre: Considerado um "Super Alimento", o espinafre é rico em nutrientes, como ácido fólico, que ajuda o corpo a produzir novas células e reparar o DNA, além de possuir fibras, antioxidantes, vitamina C, entre outros benefícios. Coma espinafre crus ou levemente cozidos para obter o máximo de benefícios deste alimento.
Gengibre:  O gengibre auxilia nas defesa do organismo porque possui importante ação bactericida, além de boas doses de vitamina B6 e C. Pode ser adicionado no suco (1 colher de sopa de gengibre ralado, duas vezes por dia) ou servir para fazer chá (2 colheres de sopa de gengibre fresco para 1 litro de água). O gengibre também ajuda a controlar as náuseas decorrentes da quimioterapia.
Gérmen de trigo: O gérmen do trigo é a parte do trigo que tem mais nutrientes. Além de zinco, antioxidantes, vitaminas do Complexo B entre outras vitaminas e minerais essenciais. O gérmen de trigo também oferece proteínas, fibras e gorduras boas. Procure substituir parte da farinha em receitas do dia a dia por gérmen de trigo.
Melancia: Hidratante e refrescante, a melancia também possui um potente antioxidante: a glutationa. Conhecida como grande aliada para fortalecer o sistema imunológico para que este possa combater diversas infecções, a glutationa é encontrada na parte vermelha da fruta, perto da casca.
Repolho: Outra fonte de glutationa. Além de barato, o repolho é facilmente encontrado. Experimente adicionar repolho em sopas e outros pratos para aumentar o valor nutricional de sua refeição.
Tomate: Rico em licopeno, o tomate é forte aliado ao combate de radicais livres.
Frutas cítricas: São ricas em Vitamina C que tem ação antioxidante e melhora os efeitos da vitamina E, regenerando suas fórmulas de ação quando ocorrem formações de radicais livres. Têm efeitos benéficos principalmente em infecções respiratórias e nas gripes.
Pimenta: A pimenta é fonte de betacaroteno, substância que se transforma em Vitamina A, nutriente que protege o organismo contra infecções.
Levedo de Cerveja: Rico em Vitamina B6, que melhora a imunidade geral do organismo. 
Probióticos: São bactérias benéficas contidas no iogurte, leite fermentado ou vendidas na forma de suplementos, que reforçam o sistema imune.
Vegetais Verdes Escuros:  Brócolis, couve, couve de Bruxelas, rúcula e espinafre são fontes importantes de ácido fólico e vitaminas A, B6 e B12, que possuem papel na maturação das células imunes, ajudando na resistência às infecções. Estes alimentos também são ricos em ácido fólico, nutriente que participa da formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.
Pólen de abelha: isso porque ele apresenta uma riqueza de nutrientes (cerca de 22) a destacar a grande quantidade de aminoácidos presentes, cerca de 20% da sua composição, além de várias vitaminas e minerais, tais como vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6, ácido fólico, B12), vitamina A, rutina, cálcio, cobre, magnésio e manganês. Por sua riqueza nutricional, o pólen exerce diversas funções, como aumento da imunidade por estimular a produção de linfócitos (as nossas células de defesa).

Para adquirir os benefícios destes alimentos, o consumo deve ser a longo prazo e devem fazer parte de uma alimentação balanceada.



 Elaborado por: Nutricionista Fernanda S. Bortolon - CRN2 6210

terça-feira, 21 de maio de 2013

Quimioterapia: é possível se preparar para este tratamento?

Profissionais de diferentes áreas da saúde explicam como é possível se preparar para a quimioterapia.

A luta contra o câncer vem sendo acompanhada por grandes avanços e mudanças no tratamento oncológico. Anos atrás, quando um paciente era diagnosticado, a maior preocupação dos médicos especialistas era em relação à sobrevivência desse paciente. Hoje, no entanto, o médico também está voltado para a qualidade de vida que o paciente terá durante e após o tratamento do câncer. Os preconceitos, tabus e a falta de conhecimento sobre o câncer e os tratamentos amedrontam e podem paralisar o paciente diante de tantas novidades. Pensando nisso, um crescente número de Clínicas Oncológicas e Hospitais do Brasil estão investindo na criação de serviços especializados de orientação multidisciplinar e apoio aos pacientes que irão iniciar o tratamento, desmistificando assim o câncer e em especial, a quimioterapia.

"As dúvidas mais frequentes dos pacientes que vão iniciar a quimioterapia são em relação à adaptação deste tratamento ao dia-a-dia. Afinal, o que eu posso e não posso fazer durante o tratamento? Alguns pacientes não sabem que é possível levar uma vida normal durante a quimioterapia, aliás, muitos continuam trabalhando durante esse período”, enfatiza a enfermeira especialista em oncologia, Cristina Ito. Apesar dos avanços na medicina ainda não é possível afirmar que o tratamento quimioterápico não apresenta efeitos colaterais. Hoje, no entanto, as reações adversas ao tratamento apresentam-se em escalas menores, com a possibilidade de serem controladas.

Os efeitos colaterais mais frequentes que os agentes quimioterápicos provocam são: náusea, vômitos, falta de apetite, constipação, diarréia, queda de cabelo e queda da imunidade do corpo. "A queda da imunidade (diminuição das plaquetas, leucócitos e hemoglobina) é uma das principais vilãs nesta fase podendo desencadear, quando não controlada, uma série de complicações. Durante esta etapa, o paciente precisa rever seu conceito de urgência, ou seja, o momento de entrar em contato com o médico ou equipe de suporte deve ser sempre antes do que ele estava acostumado a fazer e por conta disso, alguns cuidados especiais são sempre necessários” alerta a enfermeira.

A nutrição adequada é especialmente importante para os pacientes que estão sendo submetidos ao tratamento de câncer, tanto para melhorar os resultados destes tratamentos, como a sua qualidade de vida. Para a nutricionista, Satiko Watanabe, ações extremas nunca são recomendáveis. "O paciente chega com uma carga de ansiedade muito grande e com inúmeras dúvidas sobre o que ele poderá ou não comer. Deixar de comer algo não é indicado. Uma alimentação equilibrada faz parte do processo de recuperação de qualquer pessoa doente. Bem nutrido, o corpo reage melhor às medicações, ganha energia para enfrentar as terapias, é capaz de driblar eventuais infecções que possam aparecer, além de minimizar a perda de peso e favorecer a recuperação do estado geral” acrescenta a nutricionista.

A fim de proporcionar bem-estar a quem vive com câncer, uma poderosa arma é a informação. A importância da informação desde o momento do diagnóstico assim como durante todo o tratamento aumenta a segurança do paciente. De acordo com a psico-oncologista, Luciana Holtz de Camargo Barros, a informação prepara e evita que o paciente seja pego de surpresa, modificando a forma como ele se posicionará durante o tratamento. "Na minha experiência como psicóloga e diretora responsável pelo Portal do Instituto Oncoguia percebo que o paciente informado assume uma postura mais ativa diante do seu próprio tratamento” confirma a Psico- Oncologista. "Ressalto ainda que é muito importante que o paciente saiba que é possível ter qualidade de vida nesta etapa e que quando falamos de qualidade de vida, estamos abordando todos os aspectos que envolvem a vida desse paciente, ou seja, bem estar físico, emocional, social, familiar, espiritual enfim, uma série de preocupações que às vezes são deixadas de lado durante o tratamento” finaliza.

A equipe multidisciplinar ressalta que o acompanhamento médico é indispensável e sugerem algumas dicas que podem ser seguidas pelos pacientes que irão iniciar o tratamento quimioterápico.

  • Sempre que possível, opte por um tratamento multidisciplinar.
  • Pergunte todas as suas dúvidas a seu médico ou equipe multidisciplinar.
  • Cada caso é um caso. O que é bom para um não será, necessariamente, bom para outro.
  • Sentimentos como tristeza, raiva, ansiedade, medo, decepção são esperadas e podem interferir negativamente durante o seu tratamento. Se possível, procure apoio de um psicólogo. É muito importante você poder falar sobre o que você está sentindo.
  • Evite aglomerações, lugares sem ventilação e contato direto com pessoas resfriadas e/ou gripadas. (você pode ir ao cinema ou a igreja, mas prefira os horários mais vazios).
  • É muito importante que o paciente ANTES de iniciar o tratamento quimioterápico consulte-se com o dentista a fim de prevenir possíveis complicações na região da boca.
  • Fique atento (a) às mudanças no seu corpo ou sensações de desconforto. Não espere desenvolver um resfriado ou gripe forte para conversar com o seu médico.
  • A higienização dos utensílios domésticos é fundamental evitando inclusive, possíveis infecções.
  • Atividade física de forma moderada é muito importante durante a quimioterapia. O acompanhamento de um fisioterapeuta ou profissional especialista é sempre indicado.
  • Higienize os alimentos crus (Legumes, verduras e frutas) com cloro de alimentos (Hidrosteril ou Pure Verde – 10 gotas para 1 litro de água. Deixe o alimento de 20 a 30 minutos na água e depois o lave em água corrente).
  • Não deixe de alimentar-se, mas respeite a sua vontade.
  • Evite comer fora de casa e/ou caso alguém manipule seus alimentos, oriente-a sobre a a necessidade de higienizar bem as mãos, os utensílios e os alimentos. 
  • Compre seus alimentos em locais limpos e onde conheça a procedência.
  • Não siga nenhuma dieta sem orientação de um nutricionista especializado.
  • E não esqueça "NÃO EXISTE ALIMENTO E/OU DIETA MILAGROSA".
Fonte: 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/materia-quimioterapia-e-possivel-se-preparar-para-este-tratamento/520/8/
Adaptado por Nutricionista Fernanda Bortolon

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Uso de Probióticos e Prebióticos no Câncer de Cólon

Os Probióticos e Prebióticos são denominados “alimentos funcionais”. De acordo com a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano. 

O câncer colon-retal é o terceiro mais prevalente atualmente. O tratamento desta neoplasia ainda está associado a elevado risco de complicações, sendo necessário, assim, a elaboração de novas estratégias. No estudo, “Probióticos e probióticos na atenção primária ao câncer de cólon“, os pesquisadores dizem que a ingestão de alimentos probióticos, prebióticos ou a combinação de ambos – os simbióticos – representa uma nova opção terapêutica para o problema. A pesquisa foi publicada este ano nos Arquivos de Gastroenterologia.

Os autores explicam que probióticos são microrganismos vivos, que, administrados em quantidades adequadas, trazem benefícios à saúde do hospedeiro. Um exemplo, são os leites fermentados. Já os prebióticos são ingredientes nutricionais não digeríveis que funcionam como o “alimento” das bactérias probióticas, estimulando seletivamente o seu crescimento e atividade. Os prebióticos podem ser obtidos, por exemplo, através de sementes e raízes de alguns vegetais como a chicória, cebola, alho e alcachofra. Da interação dos dois, surgem os alimentos simbióticos, mostra a pesquisa.

“Alguns mecanismos explicam como as bactérias contribuem para a causa do câncer de cólon e reto, sendo um deles a presença de alterações na microflora intestinal, que facilitam o desenvolvimento de processos inflamatórios. Outro fator contribuinte é a promoção da ativação de componentes carcinogênicos e a produção de compostos mutagênicos, como os radicais livres”, explicam.

Segundo os pesquisadores, o consumo de alimentos probióticos, prebióticos e simbióticos pode, então, oferecer algum efeito protetor contra esses problemas. “Pressupõe-se que microorganismos selecionados seriam capazes de proteger o hospedeiro contra atividades carcinogênicas, através de três mecanismos: 1- Os probióticos seriam capazes de inibir as bactérias responsáveis por converter substâncias pré-carcinogênicas (como os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e nitrosaminas) em carcinogênicas; 2- Estudos em animais de laboratório têm demonstrado que alguns probióticos inibem diretamente a formação de células tumorais; 3- Algumas bactérias da flora intestinal têm mostrado capacidade de ligação e/ou inativação carcinogênica”, relatam os pesquisadores.

Para eles, possuir um conjunto saudável de microorganismos habitando o intestino é importante, pois resulta em um correto desempenho das funções fisiológicas do hospedeiro e propicia melhor qualidade de vida aos indivíduos. “No entanto, ainda é baixo o número de indivíduos que cumprem com essa recomendação, sendo os profissionais de saúde responsáveis por manter e disseminar conhecimentos atualizados sobre o tema e colocar em prática seu uso”, criticam.

Converse com seu nutricionista especializado na área de oncologia para avaliar a sua necessidade de uso.

Fonte: http://www.worldgastroenterology.org/assets/export/userfiles/Probiotics_FINAL_pt_2012.pdf

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Os Benefícios da Quinoa no Paciente Oncológico

A quinoa é considerada um alimento completo pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) por reunir vantagens tanto de cultivo quanto nutritivas. Para começar, a quinoa é muito resistente e pode ser cultivada em qualquer tipo de solo, inclusive os secos ou muito úmidos. Suporta frio, calor, vento e outras adversidades naturais, podendo servir como alimento para comunidades de baixa renda.
Outro grande diferencial do grão é a presença dos aminoácidos metionina e lisina, típicos de alimentos de origem animal como carne e ovos. Trata-se de uma grande vantagem para os vegetarianos, mais precisamente os vegans, que não consomem nenhum alimento de origem animal. Ainda assim, atenção: a quinua não pode ser considerada como substituta desses alimentos porque não contém a vitamina B12, como é o caso do leite, do ovo e do queijo, além da própria carne. A deficiência dessa vitamina pode provocar danos severos e muitas vezes irreversíveis para o sistema nervoso ao longo do tempo. A quinua é um excelente complemento alimentar, mas não substitui a carne e seus derivados.
Entre as propriedades nutricionais, a quinoa, apesar de ser um cereal, não contém glutén (que em excesso pode causar problemas intestinais e digestivos) e possui grande concentração de proteína (contém 16 tipos de aminoácidos essenciais, ou seja, os que não são produzidos pelo corpo, zinco e ferro. Por conta disso, a quinoa tem ação cicatrizante, analgésica e antiinflamatória.
As vantagens não param por aí. A quinoa também possui alto teor de fibras, o que favorece o funcionamento do instestino, afastando o incômodo da prisão de ventre. Magnésio, potássio e manganês são outros minerais presentes na quinoa, que também possui vitaminas que controlam diversas funções do nosso metabolismo, como as vitaminas B1, B2, B3, D e E. A quinua também é fonte de cálcio e ácidos graxos ômega 3 e 6.
No paciente oncológico, a Quinoa deve ser incorporada a alimentação devido a estes potentes benefícios nutricionais, pois auxilia na imunidade e nos processos de cicatrização por ser rica no mineral zinco, ajuda no combate da anemia já que é rica em ferro, além de fornecer um aporte de proteínas de alto valor biológico e ser rica em carboidratos, garantindo uma reserva de energia. 
Converse com seu nutricionista a melhor forma de utilizar a Quinoa.

TABELA NUTRICIONAL em comparações a outros grãos.

100g de Produto
Componente
Quinoa
Milho
Trigo
Aveia
Centeio
Cevada
Cálcio MG
66
150
44
88
54
38
Fósforo MG
408
256
406
253
323
376
Magnésio MG
204
120
147
0
0
0
Potássio MG
1.040
330
502
0
0
0
Ferro MG
11
0
3,3
5,3
5,8
3,7
Manganês MG
2,2
0,5
3,5
0
0
0
Zinco MG
7,5
2,5
4
0
0
0
Proteínas g
14
10,5
11,5
8
10,5
9,5
Fibras g
5
1,7
2,5
8,5
3,5
1,7
Gordura g
5,5
4,5
2
5,5
1
1,6
Carboidrato g
60
70
70
62
69
76







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